A idéia era ficar um bom tempo com a moto cinza, mas aí a BMW baixou drasticamente o preço de suas motos, e um sonho de consumo que era apenas um sonho tornou-se viável. Resultado: em abril/2007 uma R 1200 GS veio morar em nossa garagem. Mas acabamos ficando dois anos com duas motos, pois foi muito difícil vender a 1100.
Aliás por uma dessas coincidências da vida essa moto vermelha pertencia ao inspirador cuja frase marca nossas páginas: Amyr Klink.
Com a 1200 fizemos mais duas viagens maiores: em 2007/2008 uma que devia ter sido até Macchu Picchu, mas acabamos retornando de Susques/Argentina, pouco antes de cruzar a fronteira para o Chile. Como já havíamos reservado o tempo e o dinheiro para essa viagem optamos por visitar algumas cidades da Argentina e do Uruguai por conta própria. Foi uma nova forma de viajar (sozinhos e sem grandes planos e cronogramas antecipados) e também foi um primeiro passo no planejamento da nossa viagem pelas Américas.
Em dezembro de 2009 fomos para São Pedro do Atacama com um casal de amigos. Foi uma excelente viagem, da qual trouxemos ótimas recordações e a vontade maior ainda de intensificar esse hobby.
E finalmente, veio a grande viagem. O primeiro passo foi a troca da moto. A GS se foi e foi substituída por uma R 1200 GS Adventure, que nos levou por quase 40.000 quilômetros ao longo do continente americano. A foto ao lado foi feita quando rodávamos na rodovia Castelo Branco, no dia da partida: estávamos nos primeiros cinquenta quilômetros da jornada...
Essa moto está conosco até hoje (2017), com mais de 120.000 km rodados, dos quais somos 'culpados' por uns 90.000.
